As Dimensões Sistêmicas do Dinheiro

As Dimensões Sistêmicas do Dinheiro

“O verdadeiro rico é aquele que está satisfeito com o que possui. A relação com o dinheiro reflete com precisão o nível de nosso desenvolvimento espiritual”.

Aprender a lidar com o dinheiro é um dos grandes desafios para quem pretende tê-lo de verdade. A riqueza não está apenas atrelada diretamente ao dinheiro, mas também de outros bens necessários à realização pessoal, profissional e à prosperidade. O primeiro passo é entender que dinheiro é uma energia e, como tal, só existe quando está em movimento.

Basta ir à seção de “business” de uma livraria e verificar. Nas estantes de livrarias, há centenas de livros que pretendem ensinar como transformar dinheiro em mais dinheiro. Nenhuma surpresa, pois sempre tem alguém querendo ensinar caminhos “fáceis” para ter acesso ao dinheiro, obviamente cobrando pelos ensinamentos. Nestes dias em que a idolatria ao dinheiro atingiu proporções olímpicas, é natural que muitos autores se consagrem sacerdotes da “religião” financeira e saiam por aí atrás de adeptos que possam pagar por seus serviços.

O que é o dinheiro?

Para alguns, ele simboliza trabalho, conquista de bens duráveis ou perecíveis, aquisição de propriedades. Para outros, representa ouro ou prata acumulados nos cofres dos bancos. Uma definição final de dinheiro nunca foi alcançada pelo simples fato de que, em si mesmo, ele nada significa. Do ponto de vista da espiritualidade, é consenso geral que o dinheiro é um símbolo de energia. Ele representa uma energia que nos conecta aos objetos de nossos desejos adquiríveis. Ele é uma transação, transferência e/ou uma troca.

Quando visualizamos o dinheiro desse modo, começamos a mudar nossa atitude habitual em relação a ele. Não se pode, por exemplo, possuir uma energia ou tratá-la como um objeto de nossa propriedade. Pode-se cuidar da energia de modo apropriado, pode-se utilizá-la de forma útil e conveniente, mas não se pode agarrá-la com as mãos nem trancá-la para sempre numa caixa. Energia só é energia quando está em movimento, e não se pode desfrutar dela a menos que se permita seu fluxo.

Compreender esses princípios da energia é o primeiro passo para se resolver o “problema” do dinheiro em nossas vidas. Livre das conotações de apego e cobiça, o dinheiro pode tornar-se um símbolo da nossa possibilidade de conexão, um meio para o intercâmbio entre energias e valores humanos.

 “Se imaginava que as pessoas com mais dinheiro eram mais amadas e respeitadas e, no entanto, quando pensava nas qualidades que me atraíam nessas pessoas, percebia que elas não tinham nenhuma conexão com o dinheiro”

A relação com o dinheiro reflete com precisão o nível de nosso desenvolvimento espiritual. Os termos “miserável” ou “esbanjador” referem-se a um tipo de relação pessoal não apenas com o dinheiro, mas com o mundo em geral. O dinheiro é uma ilusão, mas isso não significa que ele não tenha poder. Esse poder, se compreendermos sua verdadeira natureza, poderá se tornar um aliado e até um mestre no caminho espiritual.

“O dinheiro é apenas um símbolo de energia. Podemos usar a energia de modo sábio ou louco; com generosidade ou com egoísmo; com liberdade ou com apego ganancioso. O dinheiro é capaz de proporcionar muitos benefícios. Lidar adequadamente com ele significa prestar um serviço relevante ao sistema. Dinheiro não é sinônimo de materialismo”.

O norte-americano Mike Phillips, autor do best-seller “As Sete Leis do Dinheiro” (Editora Madras), narra uma experiência exemplar que viveu na juventude: Aos 30 (trinta) anos, viciado em trabalho como tantos outros das décadas finais do século XX, fortemente estressado e sem nunca ter tirado férias em sua vida, ele decidiu seguir o conselho de um cliente e foi fazer um longo cruzeiro de navio. “Quando eu estava a bordo”, escreve Phillips, “percebi que ali não havia nada para fazer. Senti que ia ter um colapso nervoso e pensei em chamar um helicóptero para me tirar do navio. Finalmente, tive de escolher entre ficar doido ou simplesmente sentar numa cadeira no convés e ficar lá olhando para o mar durante dias seguidos”.

O que é Riqueza?

Pelo fato de desejar a liberdade, e pensar que o dinheiro podia me trazer essa liberdade, arranjava empregos onde eram mínimas a liberdade para desfrutar das coisas que realmente me interessavam”, escreveu Phillips. “Eu sempre achava que as pessoas com mais dinheiro eram mais amadas e respeitadas – e, no entanto, quando pensava nas qualidades que me atraíam nessas pessoas, percebia que elas nada tinham a ver com dinheiro.

Eu desejava segurança para minha família e meus amigos, mas era incapaz de estar com eles pelo simples fato de estar excessivamente concentrado no trabalho”.

Phillips não é o único a lutar pelo despertar de uma nova consciência em relação ao dinheiro e à prosperidade na nossa conturbada civilização da produtividade, do consumismo e do acúmulo de bens materiais. Vários outros autores – entre eles homens e mulheres de negócios – mudaram os rumos de suas vidas ao entender que “o uso do dinheiro é a única vantagem que existe no fato de se ter dinheiro”, como dizia Benjamin Franklin.

A preocupação básica dessas pessoas é a criação e o desenvolvimento de uma nova mentalidade designada pelo termo geral de “consciência da prosperidade”. Esse termo se refere a uma atitude básica perante a vida, percebida como um fenômeno atrelado ao prazer de fazer o que lhe motiva, paralelamente proporcionando resultados e benefícios para a sociedade. Começa-se a emergir a ideia de ser rico de recursos, sabedoria e bem estar, em detrimento à abundância desenfreada ao apego dos bens materiais.

“Cada um de nós já possui uma riqueza infinita”, afirmam os autores Jack e Lois Johnstad em seu livro The Power of Prosperous Thinking (O Poder do Pensamento Próspero). “Você não percebe esse fato porque a maior parte da sua riqueza está numa forma que você não reconhece como riqueza. Você possui tempo, energia, habilidades, ideias. Mas ainda não desenvolveu o conhecimento especializado para converter a riqueza que já possui em outras formas mais negociáveis de riqueza”.

A verdadeira abundância, como lembra o filósofo David Spangler, vai além dos bens materiais. “Possuir consciência da prosperidade ao nível da alma não significa ter um sentido de acesso às muitas coisas – como aquelas guardadas nos cofres-fortes. A verdadeira abundância é a consciência da totalidade, da unicidade e da qualidade, se afastando ao olhar da separatividade, da multiplicidade e da quantidade”.

 “Um dos passos fundamentais para a conquista da verdadeira consciência da prosperidade é o despertar do sentimento de gratidão por tudo que já possuímos, em vez de cultivar o sentimento de pesar por tudo o que nos falta”

O sentimento universal da gratidão nos faz entender e aceitar todos os fatos de nossa vida como oportunidades que devem ser aproveitadas. Outro aspecto relevante: A afirmação, em termos simples, consiste em repetir ideias positivas de modo que elas se enraízem na mente. Essas ideias podem ser ditas em voz alta, gravadas e reproduzidas num gravador, ou simplesmente escritas. Exemplos de frases afirmativas? “Há prosperidade em tudo aquilo que faço”; “Um Poder Maior cuida de todas as minhas necessidades”; “O que me sacia é o essencial que necessito”. É preciso sempre ter o cuidado de examinar as conotações morais daquilo que se deseja e verificar se esse desejo realmente corresponde à sua necessidade. Muitas vezes, conseguir algo importante, porém não realmente necessário, pode simplesmente significar inserir mais uma pesada pedra no saco que carregamos às nossas costas.

O excesso do dinheiro é a garantia do bem estar?

O filósofo Richard Gregg, discípulo de Gandhi, explica o que isso significa: “Simplicidade voluntária implica condições tanto externas quantos internas. Significa simplicidade de propósitos, sinceridade e honestidade para com você mesmo, bem como evitar a confusão do mundo ao redor e as posses irrelevantes para o propósito principal da vida. Significa a ordenação e o controle da nossa energia e dos nossos desejos, a restrição parcial de algumas coisas de modo a assegurar a abundância de outras mais essenciais. Implica a deliberada organização da vida para um propósito bem definido”. Gandhi levava isso ao pé da letra. Certa vez ele compareceu a um encontro com o rei da Inglaterra vestido apenas com o habitual pano branco que lhe cobria os quadris. Quando alguém comentou quão pouco vestido ele estava na presença do rei, Gandhi respondeu: “Sem problema. O rei estava vestido o bastante para nós dois. O importante, afinal, é compreender a verdadeira natureza do dinheiro e saber fazer uso dela. Atribui-se a São Paulo apóstolo, a advertência de que “o dinheiro é a raiz de todo mal”. Mas, provavelmente, o que ele queria mesmo dizer é que “o amor ao dinheiro é a raiz de todo mal”. Nosso apego ao dinheiro – e nossa crença equivocada de que o dinheiro é a chave para uma vida feliz – constituem o verdadeiro problema.

“O verdadeiro Rico, busca realizações, mas tem consciência e satisfação com o que possui”.

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