A banalização de qualquer coisa, infelizmente, acaba por tornar aquilo invisível, descaracterizando a força, a importância, tornando lugar comum o que deveria ser especial. É o que vem ocorrendo em relação ao amor, que parece estar perdendo a grandiosidade de seus domínios, de sua dimensão mágica e especial, uma vez que, hoje, diz-se “eu te amo” para qualquer um, em contextos banais.
Há pouco tempo, ouvir “eu te amo” era raro. Algo dito somente em momentos especiais, para pessoas especiais. Havia uma aura de respeito em torno dessas letrinhas, quase um compromisso com a palavra. Mas isso faz parte de um passado, embora recente.
Atualmente, ama-se em poucos dias, até em horas. Ama-se o novo com juras eternas e realidade instantânea.
É claro que reconheço essa atitude como um ato de carinho, mas, convenhamos, não é amor. Pode ser também que, assim como as palavras sofrem mutações com o tempo, o amor também tenha perdido esse peso sentimental do passado e eu ainda esteja com conceitos envelhecidos.
Teria o amor duradouro, forte, robusto, aquele que tudo supera, que desafia o tempo e supera os obstáculos, dado lugar aos laços momentâneos com amor frágil, provisório, descartável, instável, perecível ao tempo, que nada supera, pouco suporta e muito cobra?
Dizemos ‘eu te amo’ para, em seguida, exigir a mudança, criticar, acusar, julgar, condenar; só amamos quem nos ama, só amamos se fazem nossos gostos, só amamos se atingem o nosso ideal de perfeição, amamos se, se, se e se… Não sabemos amar sem uma condição, e o amor em essência é incondicional!
Parece que nasce uma nova Era no amor. Algo meio contraditório. Ama mas não confia, ama mas fala mal pelas costas, ama mas trai, ama mas rouba seu parceiro (a), ama mas mente, ama mas te lesa.
Humildemente, não sou o dono da verdade e longe de ser, mas penso que deveríamos dizer ‘eu te amo’ demonstrando o sentimento mais sagrado, associando o amor ao que é mais puro e Divino. Quando dizemos ‘eu te amo’ estamos invocando o que existe de mais perfeito, bom e belo, mas é isso que estamos praticando?
O amor se manifesta não por palavras, mas em nossas atitudes por meio de sua essência pura e verdadeira, ainda distante da nossa compreensão.
Por que não falar ‘eu te amo’ com mais consciência?
Está tudo certo, essa é nossa condição de consciência contemporânea, e é assim que entendemos o amor, contudo, isso não precisa anular nossa capacidade de avaliação, não nos exime da responsabilidade sobre aquilo que cativamos, não nos impede de refletir sobre como estamos usando essa palavra pequena, mas grandiosa em significado. Por que não viver esse amor no sentido divino, lembrar do seu real significado e praticá-lo?
Se falamos “eu te amo”, é porque queremos mostrar o que há de mais sagrado, então por que não vivenciar e praticar as virtudes desse sagrado? É difícil? Sim, não é fácil, mas se não estamos dispostos a iniciar, então não seria mais honesto e verdadeiro apenas dizer: gosto muito de você? Dessa maneira, estaríamos mostrando os sentimentos coerentes e relativos a nossa condição humana, e não estaríamos Divinizando um sentimento que ainda não conhecemos com precisão e convicção.
Ou falamos e praticamos, ou corremos o risco de banalizar o amor, transformá-lo em palavras vazias e sem essência. Digo isto, pois tenho presenciado com frequência pessoas escrevendo e dizendo “eu te amo” para outros que mal acabaram de conhecer, muitas vezes para gente com quem não possuem nem um mínimo de intimidade. Parece que o amor vem se tornando um sentimento qualquer, que surge assim do nada, sem necessidade de que seja trabalhado, suado, vivido e revivido continuamente, sedimentado com o passar do tempo. Banaliza-se o amor, diminuindo-lhe toda a carga afetiva, toda a magnitude de que se reveste.
É preciso atribuir ao amor sua verdadeira intensidade, sua devida importância, entendendo que ele é um sentimento único, especial, que se alimenta de transparência e de retorno sincero, de permanência e de cumplicidade íntegra, de luta, de maturidade, de mãos dadas e firmes, que não se soltam por qualquer coisa. Sugiro que paremos de banalizar o “eu te amo”, de esvaziar o preenchimento emocional de que o amor se vale, ele não pode cair no marasmo da nulidade, ele não merece ser relegado ao lugar comum do que passa sem ser visto, sorvido, regado.
O Amor que nos Guia através da Constelação Sistêmica
Tenho compreendido o Amor sob perspectivas profundas, bem diferentes do que comumente pensava existir. Percebo o Ser Humano em busca daquele Amor que produz felicidade, que faz os lábios se abrirem para um sorriso, que provoca um longo suspiro compensador, que serena o olhar, que acolhe nos braços, que não julga, que perdoa, que é parceiro e amigo.
Geralmente não pensamos em Amor quando o que desponta dentro de nós é dor, ira, inquietude, tumulto, doença, loucura, paralisia, medo… e tantos outros sofrimentos. Tenho aprendido que tudo isso também é Amor, na sua forma mais pura, mais sublime, mais abnegada.
Será que, por exemplo, um amor que atrela uma mãe a um filho seria igual à a qualquer e toda forma de amor?
“Todos os elementos de um Sistema Familiar são inexoravelmente ligados pelos laços do destino. O laço de destino mais forte é entre pais e filhos. Atua também de maneira forte entre irmão e entre homem e mulher. Um vínculo especial surge em relação àqueles que cederam lugar a outros membros familiares e, forte em relação aqueles que tiveram um destino difícil; por exemplo, o vínculo dos filhos de um segundo casamento com a primeira mulher do pai, que morreu no parto!
Mas o que isso quer dizer? Como toda essa dor pode ser Amor? Gostaria de lhes convidar a caminhar um pouco comigo nesse tema, até mesmo sugerindo que leia o próximo artigo que estou preparando: Eu vejo Você no processo das Constelações Sistêmicas.
O Amor nas Constelação Sistêmica Familiares
Nas famílias, que compreendem os membros de várias gerações, os que conhecemos, os que ouvimos falar e os que nem sabemos que existiram; todos têm um lugar, e esse lugar é especial, único e precisa ser honrado. Aponta para o reconhecimento dos grandes e pequenos elementos dentro de uma família. Aponta para as leis da vida.
Fazemos parte daqueles membros familiares excluídos que vieram bem antes, e eles fazem parte de nós. Muitos são como sombras ofuscadas pelo tempo, mas são e pertencem à nossa história. Temos laços profundos com cada um. Nossos ancestrais não ficaram para trás. Vivem atualmente, através de nós. É preciso olhar para eles e reverentemente dizer a cada um, que porventura foi “esquecido”:
Quem sabe alguns dos entes queridos que já foram embora deste plano, estivessem esperando para que fossem vistos e que pudessem ser acolhidos na sua família; e depois desse movimento, desprender-se e descansar em paz.
Será que este é o novo cenário do amor bandido? Se for, seria melhor ele ser encarcerado.
Confesso que a banalização deste amor tem me deixado confuso e desconfortável. Resolvi colocar um olhar mais clinico na palavra “amar”, percebendo os meandros das utilizações que o ser humano tem empregado por um tempo até ver qual será o próximo amor, porque este, com data marcada para acabar, totalmente descompromissado, exibicionista, que muito fala e pouco faz, eu não estou achando congruente.
E aqui me despeço do amor, respeitando sua forma de amar, com muito amor no coração.
A Constelação Familiar na Cura e Transformação Sustentável.
O trabalho das Constelações é algo muito transformador e libertador. É um campo de consciência e de amorosidade. É você olhar de acolher as pessoas, percebendo a vida de uma outra forma. É trazer uma nova percepção, consciência, compaixão e gratidão para nós e para o próximo. Este processo de dezenas de anos utilizado em quase todo o Mundo e hoje reconhecido desde 2018 como pratica integrativa do SUS, é um caminho sustentável para sua Evolução e Desenvolvimento Pessoal e Profissional.
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A Constelação Familiar, foca os aspectos das relações que estão presentes a nível inconsciente em sua vida, afetando seu modo de pensar, sentir, fazer escolhas, saúde, prosperidade, relacionamentos pessoais, empresariais, etc. Tem forte atuação no contexto Jurídico, Educação e Desenvolvimento Pessoal e Profissional, atuando com relevância em problemas, tais como: Dificuldades com Mãe e/ou Pai / Relacionamentos / Materialização Financeira / Dificuldades para Emagrecer / Depressão & Estresse / Pânico & Medo / Infelicidade e Infidelidade / Vícios (Álcool, Drogas, Jogos) / Falta de Realização Pessoal & Profissional / Dificuldades para Engravidar / Patologias de todos os gêneros.
Existem “leis”, chamadas Ordens, que regem a estrutura familiar, como uma energia invisível que tem como função manter o equilíbrio do sistema e quando desrespeitadas, dentro de uma família, surgirão emaranhamentos, graves conflitos e desordens, em várias gerações depois.
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As Constelações Sistêmicas, abrem caminho para que essas Ordens sejam restabelecidas, fechem ciclos que permanecem abertos, permitindo a solução na sua vida, trabalho, carreira, empresa.
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