P.A.D.

P.A.D.

No desenvolvimento do trabalho do P.A.D. – Programa (Individual e Coletivo) de Alta Performance e Desenvolvimento, expõe-se tópicos relacionados às reflexões realizadas individualmente ou em grupo, de acordo com a necessidade, e o paralelo das relações pessoais no âmbito do exercício profissional, a importância e o papel do autoconhecimento, a inteligência emocional, o estilo de liderança na elaboração de estratégias e a competitividade no mercado. Serão demonstradas, quais as estratégias relacionadas ao sistema emocional das pessoas, no âmbito organizacional ou fora dele, pois o mesmo influencia diretamente na produtividade e nos resultados de estilos de lideranças e de gestores com o intuito de agregar valores para conseguir extrair o máximo das pessoas e da organização.

É um planejamento realizado a fim de que este possa desenvolver sua carreira, como também as competências necessárias para assumir determinadas funções dentro da organização. O P.A.D. deve atender tanto os interesses da empresa, os anseios profissionais e pessoais até mesmo seres humanos que estejam buscando melhor qualidade de vida e resultados mais eficientes em diversas área da vida (relacionamento familiar, íntimo e social, lazer, finanças, gerenciamento emocional, saúde física e mental, dentre outras).

E se fosse possível montar um roteiro para que você saia de onde está agora e chegue aonde gostaria de estar? Entenda como funciona o P.A.D.:

Sabe aquela promoção que você está de olho há algum tempo mas sente que ainda não está preparado para chegar lá? Ou aquele projeto que você sempre quis tocar mas ainda não tem maturidade para tirar do papel? O P.A.D., pode ser a maneira mais eficaz, sob o ponto de vista de resultados evidentes para se desenvolver e se preparar para esses desafios. Antes de mais nada, o P.A.D. é um compromisso com o seu desenvolvimento. Trata-se de um plano que sistematiza diversas ações a serem tomadas para que você conquiste certo objetivo por meio do desenvolvimento pessoal e profissional. Em outras palavras, é um roteiro para que você saia de onde está agora e chegue onde gostaria de estar, ou como gostaria de ser. Como é um documento com objetivos e prazos, contribui para que você não perca o foco, dê passos estrategicamente pensados e não se deixe levar por escolhas aleatórias.

Como funciona um P.A.D.?
Essa é uma prática bastante comum nas empresas e usada para monitorar o desenvolvimento das competências de cada funcionário entre os ciclos de avaliação. Nesse caso, o P.A.D. funciona como um plano de evolução que indica o caminho para que o colaborador evolua a cada novo degrau na escalada de carreira.

“Embora seja normalmente associado às empresas, é importante saber que o P.A.D. também tem uma aplicação supraorganizacional. No fundo, está relacionado com o que você quer desenvolver de competências e como você vai fazer para desenvolver isso”.

O P.A.D. também pode ser uma técnica de autodesenvolvimento para os seus próprios objetivos, independente do seu gestor ou da sua função na empresa em que trabalha.
Normalmente, esses planos estão atrelados a um objetivo específico — seja uma promoção, um projeto, uma mudança de carreira ou até mesmo objetivos pessoais. Se nas empresas esse fim deve ser alinhado com seu gestor, no seu P.A.D. pessoal ou individual, a escolha é sua.

Com o objetivo em mente, o primeiro passo é entender quais são as competências que você precisa desenvolver para chegar lá. “Ao contrário do que muita gente pensa, não são só os pontos fracos que devem ser desenvolvidos, mas também os pontos fortes, que são os seus diferenciais”.

A estratégia é focar na construção de ativos a partir de seus pontos fortes e agir também sobre os pontos fracos que tem te impedido de alcançar seus propósitos. Escolher essas habilidades pode ser um desafio, mas é uma das etapas mais importantes na criação de um P.A.D. “Não dá para desenvolver tudo do dia para a noite, é preciso escolher e priorizar as competências”. 

Como realizar essa escolha e priorização?

Sugiro obedecer três critérios: impacto (o quanto essa habilidade contribui para o objetivo final), urgência (uma questão de timing, ou seja, o quanto essa habilidade é necessária agora), e também desejo (o quanto você quer desenvolver essa competência). “Se você não leva em conta o desejo, acaba atrapalhando na hora de fazer as ações e levar o P.A.D. a sério, fica um plano bonito mas que nunca sai do papel”.

Os P.A.D. podem ser de curto, médio ou longo prazo e são planejados para durar, normalmente, de três meses a um ano. “Não pode ser muito curto, pois precisa envolver tempo suficiente para entrar na sua rotina, mas também não pode ser muito longo, para que você consiga avaliar os resultados de tempos e tempos”, diz. “Na hora de escolher quais competências você vai desenvolver, foque nas próprias habilidades, não em coisas para fazer. Deixe as tarefas o momento da ação.”

Desafios:
Depois que as competências foram determinadas, como desenvolvê-las? Para essa etapa do “como”, propõe-se que você determine alguns desafios relacionados a cada competência.

“O desafio tem que te tirar da sua zona do comodismo e te obrigue ou motive a aplicar a habilidade que você quer desenvolver”. Assim, o desafio não envolve atitudes como ler um livro, fazer um curso ou falar com pessoas mais experientes – tudo isso servirá apenas de suporte. Alguém que queira desenvolver a oratória, por exemplo, pode se desafiar a dar uma palestra ou apresentar os resultados de sua equipe em uma grande reunião.

Na hora de estabelecer o desafio, reflita: “Qual seria a coisa mais desafiadora que eu poderia fazer sendo quem eu sou hoje?”. Evite situações irreais ou que te desviem do trabalho. Busque associar os desafios a coisas que você precisaria fazer cedo ou tarde, como é o caso da reunião.

Objetivos Prazos:
Outro ponto importante do P.A.D. é definir objetivos para esses desafios. É uma forma de mensurar se você cumpriu ou não o que se propôs a fazer e em que medida. Assim, é necessário entender quais são as métricas adequadas para cada tipo de situação. Ainda assim, não basta só saber “o que” e “como” – também é preciso definir o “quando”. Por isso é essencial que você tenha deadlines realistas para cumprir seus desafios.

Agora, com o seu P.A.D. realizado, é importante agir e dar movimento à realização dos seus desafios. “Se nenhuma ação for tomada, o plano não serve para nada e as horas ou dias que você gastou para criá-lo viram tempo perdido”. O P.A.D. não é estático ou engessado: “Se ao longo do processo surgir a possibilidade de um novo desafio, você pode incluí-lo no plano. À medida que você vai evoluindo, é comum que seu plano mereça alguns incrementos”.

E depois, qual o próximo passo?
Ao final do plano, você não deve pensar simplesmente se ele foi cumprido ou não. O importante é o aprendizado dessa experiência e a reflexão sobre como ela ocorreu. O que deu errado e o que deu certo? Quais competências foram desenvolvidas? Se o objetivo não foi atingido, identificar se o problema foi na definição das competências ou na execução. Aqui, vale lembrar que a ‘competência’ vai além do conhecimento em si. É uma união entre conhecimento, habilidades (o conhecimento aplicado de forma prática) e atitude (quando as habilidades se transformam em atitudes incorporadas em sua rotina). Dessa forma, o P.A.D. é uma das maneiras mais eficazes de criar novos hábitos.

Estágios do Programa de Alta Performance e Desenvolvimento são:

1- Fazer uma análise do estado real e do estado ideal individual ou coletivo;

2- Mapear competências técnicas e comportamentais, pontos fortes e de melhoria, aspectos pessoais, performance/desempenho, conhecimentos, formações, experiências, resultados e se combinado for, efetuar um diagnóstico detalhado ou resumido da pessoa ou da equipe;

3- Após a formatação é hora da aplicação do PAD. Este por sua vez deve ser feito em etapas, na rotina dos envolvidos, através de tarefas que devem ser cumpridas, aumentando sua importância progressivamente e mesmo no apoio e engajamento do profissional, este mesmo também deverá acompanhar suas ações, o que proporcionará o real resultados que fora acordado.

4- Existe um arsenal de ferramentas de apoio, engajamento e acompanhamento para que possa definir com mais facilidade os objetivos propostos e identificar o melhor caminho para formatar o Plano de Ação. Através do “empoderamento” proporcionado pelo processo é possível fazer um PAD que atenda tanto as necessidades da empresa em relação ao profissional, como também deste em relação à sua carreira na organização e vida pessoal em curto, médio e longo prazo.

O P.A.D. é essencialmente, um processo disciplinado de pensamento destinado a orientar decisões e priorizar ações no que diz respeito a como quer ser reconhecido, aonde quer chegar, o que deve fazer, como, quando e por que, estruturando seu processo de crescimento e organizando o caminho de conquista de seus objetivos.

O Programa de Alta Performance e Desenvolvimento se aplica para:

Estabelecer direção, sentido e propósito para a vida pessoal e/ou profissional;

Definir ações concretas que afetam positivamente seu futuro;

Incrementar desempenho e acelerar a obtenção de resultados;

Minimizar incertezas e dúvidas;

Focar energias no que é mais importante;

Obter maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

O Programa de Alta Performance de Desenvolvimento compreende:

Análise situacional: qual a situação atual nas principais esferas da vida e qual o grau de satisfação com a mesma;

Avaliação de Valores e de Propósito de vida, bem como estabelecimento de Missão e Visão pessoais;

Matriz SWOT: Pontos Fortes e Fracos, Oportunidades e Ameaças;

Definição de Objetivos e Metas de Curto, Médio e Longo prazos;

Elaboração de Plano de Ação, instrumento de acompanhamento e controle das ações planejadas;

Monitoramento de execução e revisão periódica.

Programa de Alta Performance e Desenvolvimento traz como resultados:

Um caminho claro e estruturado para a obtenção de objetivos e metas pessoais e profissionais;

Entendimento das necessidades de investimento na carreira ou no potencial empreendedor;

Clareza sobre quem pode para dar suporte ao caminho de conquistas e quais as formas de comunicação e envolvimento;

Instrumentos de acompanhamento e controle de progresso;

Esforços focados, minimização de fraquezas e potencialização de forças.

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