Presenteísmo: O aspecto invisível no contexto Organizacional

Presenteísmo: O aspecto invisível no contexto Organizacional

Podemos resumir o Presenteísmo, as ocasiões em que o colaborador está presente, mas falta-lhe disposição para encarar os desafios da sua rotina e se destacar no trabalho. Isso prejudica o crescimento da empresa e também do próprio colaborador e consequentemente da equipe que estes esteja inserido. Se torna um grave problema sistêmico organizacional.

Por outro lado, o Absenteísmo é um velho conhecido dos líderes e gestores, traduzido na ausência injustificada dos profissionais em suas rotinas de trabalho. Só que esse problema mascara um vilão silencioso nos corredores corporativos: o Presenteísmo.

Afinal de contas, enquanto a falta de um profissional escancara um problema (talvez, a desmotivação do colaborador), o Presenteísmo age invisivelmente e secretamente no clima organizacional da empresa.

E, para que você entenda os impactos dele no ambiente de trabalho e aprenda a identificá-lo rapidamente, através das informações mencionadas abaixo:

Já se encontrou em uma situação em que o corpo estava presente, mas faltava concentração ou motivação para manter a mente focada?

Pois é exatamente isso que torna o Presenteísmo tão preocupante no ambiente de trabalho. Podemos resumi-lo nas ocasiões em que o colaborador está presente, mas falta-lhe disposição para encarar os desafios da sua rotina e se destacar no trabalho. Hoje no advento das mídias sociais, está ainda mais exacerbado esta limitação, onde somos “convidados” insistentemente a perdermos o foco nas prioridades, o que normalmente gera um impacto sistêmico em toda cadeia produtiva que vem a frente.

Qual é a diferença entre presenteísmo e absenteísmo?

As diferenças entre estes conceitos são bastante explícita: o absenteísmo destaca a ausência física de um profissional no seu dia de trabalho. São as faltas sem justificativa e sequenciais, que expõem a insatisfação de um colaborador. Mas, também, podem ser as faltas em decorrência de um problema de saúde ou problemas particulares, entre outros.

O ponto é que, ao comparar com o Presenteísmo, a diferença é gritante. Afinal, temos o profissional presente fisicamente no trabalho, mas com pouca força mental e motivacional. Isso dificulta o cumprimento de responsabilidades, o alcance produtivo e a superação dos resultados.

Portanto, o absenteísmo é um problema que, muitas vezes, foge ao controle do colaborador e do RH em resolvê-lo, consequentemente. Já o Presenteísmo está mais ligado à insatisfação em si do profissional. E, como se sabe, pessoas improdutivas agregam diversos malefícios para a rotina organizacional, com profundos impactos sistêmicos.

Quais são os fatores de risco para o Presenteísmo?

Uma série de situações pode estimular o Presenteísmo na rotina de uma empresa. Entre os principais, destaco os seguintes:

  • Insatisfação (individual ou coletiva);
  • Pessimismo;
  • Desânimo;
  • Estresse;
  • Baixas oportunidades de crescimento profissional;
  • Conflitos internos;
  • Mal uso do investimento da empresa, que vai manter uma folha salarial cara, com poucos resultados;
  • Desgaste físico e mental de outros colaboradores que não foram afetados, ainda, pelo Presenteísmo de outras pessoas;
  • Alta rotatividade dentro da organização, tendo em vista que isso gera mais custos e pode não resolver, necessariamente, a causa principal para o presenteísmo crônico.

Por isso, uma das grandes preocupações dos profissionais de RH e dos líderes ou gestores, nesse sentido, consiste em reconhecer rapidamente os problemas que estejam causando o Presenteísmo.

Quando os líderes de uma empresa prestam pouca atenção aos resultados que estão à sua volta e também os de cada colaborador liderado, fica difícil avaliar o Presenteísmo. Isso pode fazer com que ele seja continuamente confundido com outros problemas que vão gerar mais custos e tempo de dedicação para resolvê-los, quando são meros sintomas de um problema maior.

Quais os impactos do Presenteísmo Corporativo?

Se uma equipe produz demais, mas com resultados baixos, o Presenteísmo pode estar inserido na forma da pressa. Quer dizer: falta de atenção e o “piloto automático” ligado, prejudicando o nível de excelência entregue pela empresa.

Outro sintoma é a falta de engajamento do colaborador. Isso evita que o empreendimento assuma a rédea para a direção desejada de desenvolvimento.

Não à toa, o Presenteísmo está diretamente relacionado com a produtividade de um negócio. Quanto maior esse índice, mais baixos serão os resultados obtidos.

Vale destacar também que o Presenteísmo é um mal que atinge não só o indivíduo, mas o aspecto coletivo. Por exemplo: uma equipe naturalmente pode ser contaminada pela desmotivação de de um ou poucos elementos de um sistema. Como se sabe, a falta de motivação no trabalho é contagiante. O que uma pessoa deixa de produzir acumula para a outra e assim, sucessivamente, se converte em um quadro crônico de baixa ou limitante produtividade. Esta energia negativa intoxica a essência do contexto empresarial como um todo.

Como identificar o presenteísmo na organização?

Identificar, prevenir e solucionar o Presenteísmo é uma ação complementar que carece de uma ação rápida, para que os efeitos produtivos não sejam afetados. Confira algumas sugestões para identificar esse problema:

  • Os colaboradores têm mais pressa em ir embora do que na realização das suas tarefas;
  • O rendimento da equipe está muito aquém ao planejado;
  • A queda de produtividade é significativamente sentida;
  • O trabalho começa a acumular, deixando o gestor (mesmo aqueles cheios de ideias inovadoras com poucas opções para recuperar o atraso;
  • O clima organizacional é prejudicado;
  • As reuniões são improdutivas;
  • Muita dispersão e conversas paralelas improdutivas e desconexas entre os colaboradores.

Como prevenir o presenteísmo?

Minha humilde sugestão consiste em desenvolver o bem-estar coletivo e estimular os objetivos (pessoais e profissionais de cada colaborador). Por exemplo: uma avaliação do sistema de benefícios praticado na empresa pode revelar que os colaboradores não estão satisfeitos e alinhados com o atual modelo.

Um bom sistema de avaliações (e um forte plano de carreira) também ajuda a intimidar o Presenteísmo. Afinal, ele gera mais motivação a partir do esclarecimento do que a empresa espera de cada colaborador. Sem falar que eles aprendem como se desenvolver continuamente e, assim, gerar resultados positivos para a organização e significativos para o seu crescimento interno.

Finalizando e Concluindo:

Os investimentos na qualidade de vida dos colaboradores pode ser uma boa estratégia. Treinamentos e capacitações, sobretudo no aspecto do modelo de atuação (comportamental) e eventos de integração contribuem na construção de um clima organizacional imbatível, e reforçado pelos objetivos em comuns de toda a equipe.

Fica mais claro compreender o que é e como o Presenteísmo impede um profissional e uma empresa de evoluir no seu segmento de atuação?

Portanto, deixo aqui a dica para que você invista em seu diferencial competitivo, focando no desenvolvimento contínuo de suas habilidades.

Você poderá desenvolver e melhorar as competências comportamentais e complementares para sua Evolução, através do processo da Metavisão 4D (metodologia emergente e atualizada, que utilizo há anos) elaborada para promover ações facilmente aplicáveis, proporcionando resultados sustentáveis nas competências e no desenvolvimento individual e coletivo organizacional, É utilizado como plataforma de trabalho as múltiplas estratégias oriundas do Comportamento e Desenvolvimento Humano, onde o grande diferencial é atualiza-las para que suas ações sejam mais apropriadas dentro do contexto e desafios contemporâneo. São eficazes, atualizadas e comprovadas ferramentas, oriundas de percepções inteligentes, aplicáveis em qualquer contexto (individual no atendimento exclusivo a pessoas ou no cenário corporativo, agregando valores significativos ao seu intelecto e proporcionando ações de fáceis aplicações e adaptações, para que estas sejam parte integrante de seu repertório natural.

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